Na manhã da última quarta-feira (20), os membros do Sindicato dos Bancários do Piauí se reuniram em protesto em frente à agência da Caixa Econômica Federal localizada na Av. Dom Severino, na zona leste de Teresina. Na ocasião, os presentes reivindicaram a ocorrência de casos de assédio moral e sexual dentro da instituição e reafirmaram seu compromisso com os empregados, ao se colocarem à disposição para ajudar no enfrentamento desse mal.

Odaly Medeiros, presidente do Sindicato dos Bancários, afirma que o assédio não é um problema vinculado apenas às agências da Caixa Econômica, mas que também acomete as demais instituições financeiras, o que gera a sensação de desrespeito e desamparo entre os empregados. 

“Esse protesto não se limita apenas aos empregados da Caixa, mas a todos os bancários do Piauí”, afirmou o presidente ao pontuar sobre os casos de assédios vivenciados na Caixa através do ex-presidente Pedro Guimarães e divulgados na mídia recentemente.

Fábia Carvalho, membro da Agecef/PI(?), menciona que uma denúncia recebida por um colega foi a motivação para união e mobilização das entidades representativas de bancários do estado. Ela aponta ainda que a situação das mulheres nas agências é preocupante e reforçou também a necessidade da união de todos para que a proteção e preservação da integridade dos funcionários e funcionárias seja mantida.

Gilberto Soares, vice-presidente do Sindicato dos Bancários, expressou em seu discurso toda a frustração diante a situação a qual os empregados da Caixa se submetiam com os comportamentos de Pedro Guimarães.

“As pessoas têm que conhecer o que está acontecendo dentro da Caixa. Estavam querendo fazer uma cortina de fumaça para esconder, mas as pessoas precisam saber”, conta Gilberto ao explicar a importância dos manifestos públicos.

Glória Araújo, diretora do Sindicato dos Bancários e da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF/PI), afirma que o descaso que acontece na instituição é uma estratégia de desmonte, que ignora todo o histórico construído pela Caixa ao fazer parte da construção social sobretudo das classes mais baixas.

“Hoje temos muitos funcionários afastados ou procurando ajuda psicológica, devido os constantes abusos e pressões impostas. Estamos aqui pedindo para que não se calem. O Sindicato dos Bancários, a Agecef e a Apcef estão de portas abertas para todos”, completou Glória Araújo.



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