Durante a rodada de negociação com o Banco do Nordeste ocorrida nesta quinta-feira (26/07), em Fortaleza (CE), e que contou com a presença da diretora Lusemir Carvalho, pelo Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI), os representantes das entidades que compõem a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB apresentaram para o banco cinco artigos por considerá-los prioridades para a categoria bancária, dentre eles:

Art: 1º - Plano de Carreira e Remuneração (PCR)

Foi colocada ao banco a necessidade da revisão do PCR para os funcionários, visto que este plano está defasado desde 2005 quando foi implantado. Foi informado ao banco que existe um trabalho realizado por funcionários do banco e entidades desde 2013, com todos os impactos aumentando o nível, no entanto, naquela época não sendo apresentado a SEST para apreciação. Os funcionários entendem que 60% da categoria bancária encontram-se no último nível deste plano que é o 18, sem obter nenhuma promoção.

O banco colocou que não está na sua governabilidade, mas pediu que fosse apresentado este trabalho concluso desde 2013 e que submeteria à SEST.

Art: 19º - Concorrências

Foi pedida a retirada da trava para que todos os funcionários pudessem concorrer nacionalmente. Cobrando-se, ainda, a questão da transparência, subjetividade da entrevista, já que tem uma nota que equivale a 40%, bem como a divulgação das notas para todos os funcionários. O banco informou que este travamento para a direção geral e entre Estados vai continuar, pois o mesmo impacta no acompanhamento das funções.

O banco informou, também, que estava enviando mensagem para todo o corpo funcional, destravando 220 concorrências (GSO e GSN que estavam impedidas por liminar) e que para o Piauí estava abrindo 12 vagas.

Art: 27º - Concurso Público

Foi cobrada a necessidade de mais funcionários para o fortalecimento do BNB, visto que tem um grande volume de recursos do FNE para ser aplicado, sendo que sobrecarrega os demais funcionários, e como a terceirização está legalizada para o trabalho-fim, a categoria é contra os terceirizados realizarem o trabalho de funcionários.

O banco disse que fez várias gestões junto à SEST no intuito de chamar aqueles concursados do último certame que expirou em julho/2018, mas infelizmente não obteve êxito.

Art: 37º - Reestruturação

Os funcionários colocaram em mesa a necessidade de manter as comissões para aqueles bancários das agências reestruturadas até aprovação do novo modelo pela SEST e, quando aprovada, que fosse assegurada por um período de 12 meses.

Vale ressaltar que os funcionários são contrários a reestruturação, pois esse processo é traumático e traz prejuízos para categoria, seja financeiro e/ou psicológico.

 

Art: 53º - Custeio da Camed

Foi proposta a elevação do índice do lucro da Camed Corretora para Camed Saúde de 35% para 55%.

Por fim, os funcionários repassaram ao banco que são contrários a esse aumento da Camed para os funcionários e pagamento do retroativo. Pediram que fosse cancelado, tanto o aumento como a retroatividade das parcelas (janeiro a junho).

Quanto a isso, o banco informou que está apenas cumprindo a CGPAR 23 e que foi encaminhada à SEST a tratativa de um maior percentual da patrocinadora, mas não logrou êxito e que este aumento permite uma sobrevida financeira à Camed.

Diante do entrave do banco informar que não poderia cancelar e nem suspender, foi proposto que para este retroativo seja dado um prazo mais longo, ou seja, em 24 meses.

O banco ficou de analisar todas as propostas colocadas em mesa e numa próxima rodada apresentar sua posição. Mas na avaliação da comissão, não houve avanços, pois mesmo elencando as cinco cláusulas por achar de suma importância para a categoria, os funcionários argumentaram que se o banco assim concedesse, seria um grande ganho para a categoria.

 



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