Os dirigente sindicais fizeram a convocação e os empregados da agência Conselheiro Saraiva da Caixa Econômica Federal, na Praça Rio Branco, Centro de Teresina, bateram ponto e depois cruzaram os braços aderindo a manifestação encabeçada pelo Sindicato dos Bancários do Piauí contra a abertura do capital social do banco.

Munidos de faixas que defendem a “Caixa 100% pública”, os bancários suspenderam o atendimento ao público nesta terça-feira (27/01), de 8h às 12h, para mostrar sua indignação contra essa que pode ser a primeira medida com vistas a privatização da Caixa.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos, falou que os bancários do Estado estão seguindo os demais sindicatos do país no sentido de mobilizar a categoria por uma Caixa que pertence ao povo brasileiro e que beneficia milhões de famílias carentes através de seus programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Fies e ProUni, dentre outros que podem ser prejudicados se a Caixa for privatizada.

“Vale lembrar que um banco privatizado não tem interesse em atender as camadas menos favorecidas da sociedade”, frisa Arimatea, acrescentando que espera contar com o apoio de os bancários e bancárias da Caixa, tanto da capital como do inteior. “Precisamos abraçar esse patrimônio brasileiro”, complementa o sindicalista.

João Sales Neto, vice-presidente do SEEB/PI, falou que o objetivo da manifestação é defender a “Caixa 100% pública que pertence ao povo brasileiro”, diz, mencionando que a categoria deve cobrar o que a classe trabalhadora espera do governo.

Já o diretor João Neto explica que essa indignação contra abertura social do capital da Caixa é geral. “Precisamos reverter a situação do atual momento”, pondera, comentando que a intenção é marcar reunião com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Piauí, bem como parlamentares para fazer uma defesa concreta e consciente sobre o assunto. “Vamos à luta porque esta pauta temos que vencer”.

O diretor de Imprensa do SEEBF/PI, Odaly Medeiros, salientou a importância dessa luta e defesa conjunta em favor da Caixa. “Não se trata de uma luta só do Sindicato dos Bancários, mas deve ser abraçada por todos os empregados da Caixa para que possa continuar sendo um banco 100% público e patrimônio da sociedade brasileira”, conclui.



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